Estudo de Caso

Avaliação de Risco para CRVO baseado em ERG

Patrícia de Freitas Dotto, MD, PhD
Dr. Jeser Amarante Faria Children’s Hospital, Joinville - Brazil

A paciente, mulher, 87 anos, procurou ajuda médica devido à perda gradual da visão. Ela apresentava o histórico de dois meses com visão turva no OD, catarata densa e 20/200 de acuidade visual (BCVA). Após exames , ela foi diagnosticada com oclusão da veia central da retina (CRVO) com edema difuso.

 

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Desagio

Catarata Densa

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Diagnóstico

CRVO

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Tipo de Avaliação

Teste Flicker

Por que o exame ERG foi realizado?

A qualidade da imagem era baixa devido a catarata, mas precisávamos avaliar mais de perto a severidade para determinar se a condição era isquêmica ou não isquêmica e para avalir o risco do paciente desenvolver rubeose da íris. Um teste Flicker ERG rápido pode indicar se a CRVO é isquêmica ou não isquêmica e ajudar a avaliar os riscos e complicações associados à CRVO. [59]

Dispositivo RETeval ERG/PEV revolucionário

Report CRVO

Quais foram as descobertas do ERG?

Os resultados do flicker ERG revelaram tempo implícito significativamente atrasado e baixa amplitude no olho afetado, bem como uma grande diferença entre olhos. Em suma, estes resultados indicaram que o paciente tem CRVO isquêmica e apresenta alto risco de evoluir para rubeose da íris.

Como o ERG influenciou o cuidado com o paciente?

The patient underwent cataract surgery with vitrectomy as well as panretinal photocoagulation (PRP) treatment to avoid progression to rubeosis. The patient now has a stable retinal appearance and no change in best corrected visual acuity (BCVA) of the affected eye. ERG helped us evaluate the severity of CRVO when image quality was low due to a dense cataract.

 

Conclusão

A catarata densa influenciou negativamente na qualidade da imagem, impactando nossa capacidade de fornecer uma avaliação precisa. Um teste ERG pode ser concluído com êxito mesmo se houver opacidades no meio. Neste caso, o ERG desempenhou um papel crucial na identificação da natureza isquêmica da CRVO e na previsão do alto risco do paciente de desenvolver rubeose da íris.

 

Dr Dotto
AUTOR

Patrícia de Freitas Dotto

Hospital Infantil Jeser Amarante Faria – Joinville, Santa Catarina - Brasil

Dra. Patrícia de Freitas Dotto dedicou grande parte de sua vida à oftalmologia à pesquisa clínica, além de participar de um programa de bolsas de eletrofisiologia visual na Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo. A experiência da Dra. Patrícia em eletrofisiologia orientou avaliações posteriores e manejo deste caso complexo.